quinta-feira, 8 de julho de 2010

Eleições



A política nacional é uma vergonha, pois existem políticos corruptos que sempre estão a fim de apropriar do dinheiro público em favor de seus interesses próprios e escusos, enquanto a maioria da população está à mercê de sua própria sorte.
O Brasil é o único país a ter uma eleição totalmente informatizada isto garante a lisura no processo de apuração, porém este processo não elimina as barganhas políticas que acontecem no decorrer das campanhas.
Uma significativa parcela da população não vê os programas políticos e tão pouco analisa as propostas dos candidatos, apenas vota por ser obrigatório e muitas vezes troca seu voto por falsas promessas e alguns “agrados” tipos: cestas básicas, próteses dentárias, óculos, uma recompensa financeira entre outras coisas.
É um dever e direito do cidadão de um país democrático escolher seus representantes através do voto, mas deveria ter o direito de não votar podendo o voto ser facultativo como é para os de 16 a 17 anos e de acima de 60 anos e como é em muitos paises mais desenvolvidos.
Num país onde o voto é facultativo, o eleitor vai à urna para exercer seu papel de cidadão votando realmente interessado nas propostas dos políticos, no progresso do seu país e não por ter restrições no seu dia-a-dia como: não assumir concursos públicos, passaporte ser cancelado, impedido de fazer financiamentos e outros boicotes ao cidadão.
A eleição obrigatória como acontece no Brasil gastasse milhões de reais, desde o treinamento dos mesários, na manutenção das urnas, no contingente de pessoal destacado para a segurança do pleito, para a apuração e sem contar que na maioria das eleições ocorre o segundo turno gastando-se a mesma quantia do primeiro turno. Em uma eleição facultativa os gastos seriam reduzidos pela diminuição das seções eleitorais e assim em toda a logística envolvida no processo eleitoral. O dinheiro economizado na eleição facultativa poderia ser destinado a outros fins como: educação, saúde pública, segurança pública e tantas outras coisas necessárias ao país.
Não que a eleição facultativa acabe com a corrupção que assola o Brasil, contudo tornam os eleitores mais conscientes de seu papel de cidadão e as campanhas eleitorais pautadas em propostas sérias e não falsas promessas.

Hélio Ferreira e Tabata Furtado são jornalistas

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