quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Alteração de horário das Oficinas

Inversão de horários entre as Oficinas 1 e 5: para aqueles que estão inscritos nas duas, não haverá choque de horários. Porém, para aqueles que estão na Oficina 2, precisam optar entre a Oficina 2 OU 5 no dia 17/11 (quarta-feira) que ocorrerão simultaneamente e escolher uma nova oficina para sexta-feira.


Oficina 5: TERMINOLOGIA COMUNICACIONAL: uma análise de termos das especialidades de Jornalismo e Publicidade
Dia: QUARTA-FEIRA (17/11) e NÃO mais no dia 19/11
Vagas limitadas: 15 participantes (máximo)
Ministrante: Prof. Ms. Marcelo Marques Araújo (UFMT)
Resumo: Análise terminológica de algumas definições contidas no “Dicionário de Comunicação” (BARBOSA e RABAÇA, 2008) a fim de contrapor termos do dicionário com o uso desses termos em textos da especialidade comunicação.


Oficina 1: A LINGUAGEM PUBLICITÁRIA COMO FERRAMENTA DE PERSUASÃO
Dia: SEXTA-FERIA (19/11) e NÃO mais no dia 17/11
Vagas limitadas: 30 participantes (máximo)
Ministrante: Prof. Esp. Marcelo Nunes Oliveira (CATHEDRAL)

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

I Semana de Comunicação UFMT - CUA

Acontece, do dia 16 à 19/11 na UFMT - Campus Universitário do Araguaia (CUA) - a I Semana de Comunicação. O evento é organizado pelos alunos de jornalismo e conta com o apoio das Faculdades Cathedral e Anhanguera. Na programação do evento terá mesa-redonda, palestras, oficinas e atividades culturais.

A participação do evento é gratuita e as inscrições serão apenas online. O aluno deverá baixar a ficha de inscrição (clique aqui para baixar), preencher e enviar para focaia.ufmt@gmail.com . As vagas para participação das oficinas serão limitadas à 30 alunos. 
Confira a programação logo abaixo. Para maiores informações acesse focaia.blogspot.com ou pelo email focaia.ufmt@gmail.com

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Foi sem querer

Por Fábio Silva de Oliveira


Morávamos de aluguel em uma casa com três cômodos e nesse local não havia um quintal muito grande, só um corredor que dava acesso tanto à sala quanto a cozinha. O varal onde minha mãe estendia as roupas lavadas era um fio de energia que ficava logo abaixo da sobressalência do telhado e ia do portão, onde começava o tal corredor, até o tanque, que ficava uns dois metros depois da porta da cozinha. Da parede da casa até o muro tinha no máximo um metro e oitenta centímetros.

 Minha mãe havia saído e eu estava em casa, naquela fadigosa tarde de sábado, com a indesejada companhia da minha irmã. Ficar com ela no mesmo espaço sem a presença da mãe era meio que difícil, para não chegar ao extremo do impossível. Naquele tempo eu tinha mais ou menos doze anos e minha irmã, um ano e sete meses mais velha, sempre abusava da minha pessoa. Mas eu tinha a certeza que um dia chegaria a minha hora.

Então, estava sentado no tanque, só a toa vendo o tempo passar, quando vi que ela saiu da porta da sala em direção ao portão, acredito que estava indo na casa de uma vizinha. Na sobressalência do telhado, próximo ao portão, havia uma caixa de abelhas. O pensamento em provocá-las naquele momento foi inevitável, pois minha irmã caminhava em direção ao portão e o varal que estava ao meu alcance passava logo abaixo da caixa das abelhas. Mas, me contive. Talvez se eu fizesse naquele momento ela poderia correr para fora e eu não conseguiria atingir minha satisfação plena. Pensei bem e cheguei a uma conclusão: ainda não é a hora. Sempre soube esperar a hora certa de agir, não seria dessa vez que deixaria uma idéia dessas ir por água a baixo.

Não demorou muito, no máximo cinco minutos, e lá estava ela voltando. Esperei que fechasse o portão pelo lado de dentro e foi ai que tive meu momento glorioso. Segurei o varal e o balançava de um modo que a outra ponta batesse, com força, na caixa das abelhas. Elas voaram para o ataque. Enquanto minha irmã, aos berros, era atacada pelas indefesas criaturas eu saboreava o sabor da doce vingança. Enquanto ela se debatia entre pulos e gritos eu rolava no chão de alegria. Em certo momento daquela cena até me compadeci dela e cheguei a chorar também, só que por outro motivo, de tanto rir.

Quase na mesma hora minha mãe chegou e eu já não estava tão eufórico como antes. Ela notou que minha irmã estava um pouco inchada e chorando, então a levou para um pronto socorro. Fiquei em casa só, aguardando o resultado. Algumas horas mais tarde elas chegaram. Minha irmã com a cara deformada de tanto que estava inchada. Os olhos dela me lembravam os samurais dos filmes japoneses, só o risco. Até aquele momento ninguém sabia, descobrimos que ela tinha alergia à picada de abelha. O medico falou para minha mãe que mais alguns instantes e ela teria morrido por asfixia.

Pensando pelo lado positivo da história até que fiz uma boa ação, pois se ela tivesse sofrido um ataque daqueles em outras circunstâncias talvez já nem tivesse mais entre nós. Minha mãe foi apurar os fatos. Contei a parte que me interessava e só tive um argumento: foi sem querer.

A influência da Internet no Jornalismo


Por Fábio Silva de Oliveira
       
         A internet, ferramenta que instituiu de vez a era da informação,  é cada vez mais presente em nossas vidas. Entre universitários e profissionais da área de comunicação, especificamente no jornalismo, ela tem um lugar de destaque, pois é alvo de críticas e elogios. Tem quem vê esse importante meio de comunicação como algo prejudicial aos jornalistas e estudantes comunicação, pois a facilidade de publicar textos noticiosos ou não, na internet é muito fácil e torna qualquer pessoa em um jornalista em potencial, e isso pode banalizar a profissão. Mas, também há os que vêm nela um refúgio para o jornalista. Onde se podem expressar opiniões com liberdade, sem influência nem interferência das empresas jornalísticas. Pretende-se, com esse texto, mostrar esses dois pontos de vistas em relação à internet como ferramenta de trabalho para o jornalista.

         Existem profissionais resistentes quanto ao uso do mais novo meio de comunicação. Estes acreditam que a internet pode interferir de modo negativo no campo de trabalho do profissional de comunicação, reduzindo o número de funcionários nas redações das empresas jornalísticas. Hoje, pode-se manter um portal de notícia, ou blog, na internet com uma quantidade pequena de funcionários. A confiabilidade da noticia, na web, também fica ameaçada, pois não há necessidade de ser jornalista para noticiar ou opinar sobre um determinado fato. Além disso, podem surgir muitas especulações falsas em torno da notícia, o que pode deixar o leitor confuso. Esses fatores podem contribuir para a banalização não só da notícia, divulgada pela internet, como também do profissional de jornalismo.

         Há também os que têm uma perspectiva mais otimista sobre esse veiculo de informação. Acreditam que a internet é o mais novo campo de serviço para o jornalista, espaço onde tem lugar para todos os profissionais, independente da mídia em que já atuam ou que se pretende atuar. Uma oportunidade a mais para o jornalista. Lugar onde ele está livre para manter seus pensamentos livres de influência da grande mídia ou de qualquer outro tipo de interferência,, seja lea financeira ou politica.fers de influe ele est tem lugar para todos os profissionais, independente da midia  seja ela financeira ou política. Para o estudante, ela é indispensável. A web torna-se um ambiente ideal para o aprendizado, onde se pode praticar jornalismo ainda nos primeiros anos de faculdade, pois a tendência das mídias tradicionais - TV, rádio, impresso - é migrar para ela.

         Entre todas as mídias a internet é, sem dúvida, o espaço mais democrático. As principais características dela são: a velocidade de divulgação e a possível interação entre o produtor da notícia e o receptor. Entretanto, se faz necessário que o profissional da comunicação, ao trabalhar nesse ambiente, seja ético e saiba fazer bom uso dessa ferramenta. Aos jornalistas de longa data, que ainda não se adaptaram e tem receio da internet, cabe aceitar, conhecer melhor essa nova ferramenta de trabalho e adaptar-se da melhor maneira possível. Aos acadêmicos da comunicação, esta é uma importante ferramenta que pode ser utilizada como laboratório para a prática no exercício da profissão e fica o desafio de criar uma linguagem própria para a tecnologia aqui apresentada.

Em quem votar? Serra ou Dilma eis a questão

Vivemos um período muito estranho em nosso país, estamos em um momento eleitoral, processo esse podemos dizer que é o mais importante de nosso país pois dependendo de quem for eleito o país vai tomar um determinado rumo.Mas enfim o brasileiro está vivendo uma incógnita, afinal quem é o melhor candidato, Dilma ou Serra?Em quem votar?

            O horário político e os debates realizados, são os momentos onde o eleitor deveria refletir, afinal de quem é a melhor proposta, quem realmente é preparado para exercer o maior cargo público do país, quem pode ser o presidente dessa nação.

Mas nessa política o que está acontecendo é inaceitável, vemos dois candidatos que até possuem lá as suas qualidades, talvez não para ser o presidente do país, mas tudo bem,  duas pessoas que se dizem ser os melhores para a função não sabem fazer outra coisa em seus horários políticos e debates, senão criticarem quem já não está mais no poder ou pelo menos não vai estar a partir do próximo ano.
            Enfim o que vemos não são debates propositivos, mas ringues, arenas montadas dentro da mídia, onde duas pessoas se atacam como se fossem dois gladiadores, dando um verdadeiro show de perca de tempo para os brasileiros que esperam alguém dizer, que a educação será melhor, os investimentos na saúde serão altos, filas nos leitos vai acabar e a falta de médicos especialistas será suprida, a corrupção será punida com cadeia para os vagabundos de colarinho branco, as leis serão reformuladas para que bandido seja de qual classe social for, ir para cadeia, isso era o que os brasileiros esperavam, e não esse showzinho que vem dando os dois candidatos.

            Enfim em quem votar, em quem confiar? Quando vejo esse tipo de briga pelo poder sem propostas verdadeiras fico pensando, por que duas pessoas brigariam tanto?Para ajudar o Brasil ir para frente ou para encherem os seus bolsos de grana? Sinceramente queria que a primeira opção fosse verdade, mas fico com a segunda, tudo isso nada mais é que uma briga para ver quem vai comer, beber, viajar e levar uma vidinha de luxo as nossas custas.E depois nós é que ficamos com cara de idiotas pois o discurso político é sempre o mesmo, ‘o Brasil vai mudar e vai ser um céu na terra.’

            Agora não podemos deixar de votar pois é única maneira que temos nas mãos para cobrarmos nossos direitos, vote no candidato que a sua consciência entender ser o melhor. Para Dilma e Serra só me resta dizer, O Lula não será presidente o ano que vem, o que ele fez está feito, o mesmo digo de Fernando Henrique,então que ambos os candidatos tomem vergonha na cara e parem com essa briguinha partidária que não vai levar o Brasil a lugar nenhum, O Brasil não tem culpa da banda podre que conduz tais partidos, e sinceramente para mim nenhum dos dois tem condições de conduzir o Brasil, pois não vemos propostas claras apenas rixinhas partidárias e muita manipulação.

Jornalista: Aparecido Silva

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Desejos: I

No primeiro suspiro entediado
O primeiro pensamento suicida;
A primeira nota da existência vagabunda
Que corroi o homem fabricado,
Que vermifica este corpo maldito!
Que disseca esta alma – mesmo que criada – presa.

Ah – se as noites fossem assim,
Todas frias e amargas, talvez,
E não mais que talvez, o homem,
Estes, esses, aqueles, todos amariam
A terceira verdade alojada no olho,
A quinta estrela que nasce das guerras!
Ah – se as noites fossem sempre assim,
As angústias doentias formariam um pé de caju
Que apodreceria na primeira primavera;
Que alimentaria os soldados já putreficados
Nos canhões à beira-mar destas cabeças.

Mas meu corpo é maldito e corroído!
Mas meus pés não tocam mais o chão!
Mas as minhas asas já são dois cacos!
Mas minha queda é a separação deste corpo!
Mas minha alma, agora, é quem voa longe...
E tudo que eu quis foi deixar de suspirar entediado.


Ass.: Murilo Cabral de Melo

Passarei.


Passo, passo por passo.
E a longo passo passarei.
Escreverei: Um mirante se vai,
O caminho que fique.
Largo, largo e profundo.
O tempo me engole lentamente...
Mesmo ignorando-o passarei
Passo por passo.
Ainda passo, antes que parto,
Mais um fio de vida.
Passo, passo por passo.
E no último passo, raso e lento,
Serei dois, dividido pelo tempo.
Calçarei conformadamente
A minha angústia, que:
Costuro com linhas de arrependimento.
Cavo, cavo e cubro a morte,
Num surto empalidecido
Que é a vida humana.

Passo, passo por passo.
Vai, em um vai e volta,
E a longo passo voltarei...

 Ass.: Carlos Drummond Lispector

Poema psicografado.


Sento-me!
A morte é o meu eu.
Não a nego nem a expulso.
Ela está sempre dentro de mim.
A vida que é um ovo
Superfície pálida; casca branca!
Apenas superfície.
A morte é o meu eu.
Pois sou um peregrino de seres,
Esquartejo-me todos os dias.

Ass.: Carlos Drummond Lispector

sábado, 21 de agosto de 2010

Resposta ao post: Mediocridade na universidade

Texto publicado como direito de resposta ao ensaio "Mediocridade na universidade" de Aparecido Silva. Outros comentários foram escritos à esse texto, porem não foram pulicados porque estavam anônimos.

Prezado Aparecido,
Embora apoie a Liberdade de expressão em toda e qualquer mídia, gostaria de responder ao seu comentário, por ter sido citado – ainda que não nomeadamente. Não vou aqui retrucar o juízo de valor feito por você a meu respeito, mas apenas alertá-lo de que o direito de manifestar livremente opiniões, idéias e pensamentos não nos desobriga de observar questões éticas e legais. Quanto ao atraso ocorrido na última aula da disciplina Teoria da Comunicação II, registro que a ocorrência foi eventual e por mim justificada perante a turma por razões alheias à minha vontade. Quanto à opção oferecida à turma entre a apresentação de slides ou de um filme, tenho a dizer que ambas atividades referem-se ao conteúdo da unidade I previsto no programa da referida disciplina. Como os alunos optaram pela apresentação, o filme será exibido na próxima sexta-feira, dia em que a aula tem dois horários, o que permite a exibição sem interrupções.

Atenciosamente,

Alfredo Costa
Professor mestre e jornalista profissional diplomado

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Mediocridade na universidade

O que dizer a respeito das Universidades públicas? Quantos jovens sonham com uma oportunidade de cursar
numa Universidade de renome que impunha respeito, que seus coordenadores e docentes são compromissados com o ensino e a descoberta de novos horizontes através da pesquisa e estudo das mais diversas áreas de conhecimento.

Muito bem esse é o sonho de todo aquele que almeja ir mais longe e alcançar patamares maiores na sociedade, no entanto como acadêmico em jornalismo e como bom critico, fico indignado com a forma que alguns professores tratam o ensino na universidade, alguns sequer preparam a aula, chegam à sala de aula como se esse lugar fosse um galinheiro onde todos estão dispostos a ciscar e perder tempo, bom pelo menos o galinheiro ainda tem um galo que canta mais alto e bota ordem no negócio.

Não digo todos, mas entre esses existem aqueles que tratam o ensino com total descaso, são capazes de chegar quase uma hora atrasado e quando chegam a sala de aula não sabem sequer qual vai ser a aula, ai faz uma perguntinha básica : qual vai ser o bode hoje os slides ou vamos passar um filme pra vocês analisarem como profissionais da comunicação? Hei, hei, espera ai, profissionais, como assim, não somos meros
aprendizes e estamos aqui para aprendermos? Ah ta desculpa é que foi força de expressão, desculpe mesmo é que eu não sabia.

Às vezes penso que é por que temos profissionais como esses que a educação vai de mal a pior, e sem contar que sequer imaginam o preço que cada aluno está pagando por mudar de cidade, tendo que passar por privações físicas e psicológicas, é por essas e por outras coisas que vejo uma mediocridade dentro da universidade.

Será que queremos apenas o diploma e é por isso que somos tratados assim, ou realmente existem professores medíocres e que só pensam no salário no final do mês. Precisamos refletir que tipo de profissionais seremos quando sairmos da universidade

Jornalista: Aparecido Silva

Brasil urgente ou Brasil desgraça da gente

Que jornalismo é esse?

Tenho observado o jornalismo no Brasil e tenho feito alguns questionamentos. Se o jornalismo é a voz da sociedade, ou a voz dos “cadáveres”? É importante observarmos o que vem acontecendo tanto no jornalismo nacional e regional,onde a pauta com maior tempo de destaque é a catástrofe,a desgraça.Queria
entender os benefícios de um jornalismo que tem o seu foco em cadáveres sendo mostrados sem nenhum respeito a família das vitimas, muitas vezes entre as ferragens de um grave acidente de carro, onde famílias inteiras sofrem a perca dos seus entes queridos.

Para alguns jornais só a notícia não basta, as fortes imagens da destruição não é suficiente, os corpos são “mais interessantes” e a audiência é maior, e ai eu pergunto que jornalismo é esse? O que será que passa pela cabeça dos senhores donos de TV, produtores, diretores e apresentadores? Acredito que só fazem esse tipo de jornalismo por se tratar de famílias alheias, será que se fossem seus filhos, mães, pais fariam tanto sensacionalismo, mostrariam esse tipo de imagem absurda no afã de obter o lucro a qualquer custo?Claro
que não, desgraça boa é a desgraça dos outros, e depois na tentativa de amenizar o absurdo ainda tenta dizer palavras de conforto como essa “só pode ser falta de Deus no coração”, mas de quem é a falta afinal, daquele que cometeu o crime ou daquele que fez questão de mostrar imagens absurdas no intuito de chocar a todos.

Que nome teria esse jornal, Brasil Urgente ou Brasil desgraça da gente, por que não é possível que não se dêem conta que esse tipo de jornalismo onde o cadáver é a “celebridade”da notícia, não contribui em nada para a cultura e desenvolvimento do pensamento do brasileiro, ah sim talvez contribua para o brasileiro dizer o Brasil não tem mais jeito. Não se trata de esconder os fatos, é verdade que temos muitos problemas e não pode ser ignorado pela imprensa, trata-se de respeito e bom senso com a sociedade, ai fica aqui um
questionamento “Brasil Urgente ou Brasil desgraça da gente”?

Que jornalismo é esse?

Jornalista: Aparecido Silva

CARTA CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLÉIA GERAL

Convocamos todos os estudantes do Curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo para Assembléia Geral no dia 18/08/2010, ás 21:30 horas na sala do 1º Ano de Jornalismo, na qual se discutirá a Fundação do Centro Acadêmico de Jornalismo do Araguaia.

Aberta as incrições para o 10ª Goiânia Mostra Curtas


Filmes e vídeos curtos de todos os gêneros, formatos e com até 25 min podem se inscrever na 10ª Goiânia Mostra Curtas até dia 20 de agosto, pelo site www.goianiamostracurtas.com.br. A mostra, que figura entre os festivais nacionais de curta-metragem mais expressivos do Brasil, é realizada pelo Instituto de Cultura e Meio Ambiente (Icumam) e está programada de 5 a 10 de outubro, no Teatro Madre Esperança Garrido, Colégio Santo Agostinho, em Goiânia-GO.

Para mais informações, clique aqui.

Fonte: PortaCurtas

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Documentário na Cultura

Documentário reconstrói o crash da Bolsa de 1929 com imagens raras.


  Al Capone, Ku Klux Klan, Cotton Club, todos símbolos históricos de um período misto de ascensão e queda financeira dos EUA, ressurgem no filme 1929: O ano da quebra da Bolsa de Nova Iorque. Vai ao ar nesta quarta (21/7), às 22h, na TV Cultura. Para mais informações Clique Aqui.

"O documentário é tão rico no pesquisa que até resgata um pronunciamento do então presidente americano Franklin quesito Delano Roosevelt, responsável por insuflar de esperança a população do seu país ainda atormentada pela grande depressão de 1929."

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Multado por pedir voto pelo Twitter


5 mil reais, foi o valor da multa aplicada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) à indio da Costa (DEM), deputado carioca e vice na chapa do candidato a presidente José Serra (PSDB), por propaganda eleitoral antecipada pelo Twitter. Veja a matéria completa clicando aqui.

Fonte: Portal Imprensa

domingo, 18 de julho de 2010

Abertas as Inscrições para o FestCine Goiânia 2010


Na segunda-feira, dia 19 de julho, estarão abertas as inscrições para o 6º FestCine Goiânia - Festival de Cinema Brasileiro de Goiânia. As inscrições serão realizadas através do site do festival: www.festcinegoiania.com.br.
No site, você também encontra: regulamento, data de realização do festival, valores de premiação, ficha de inscrição e mais informações sobre o festival.

* Informativo de Gilson P. Borges

sábado, 17 de julho de 2010

Sociedade Digital

A informática está presente em todas as esferas da vida humana na atualidade, hoje é difícil não estar logado a um sistema seja bancário, previdenciário, enfim parece que o ser humano virou um código binário, tudo com login e senha, as pessoas tem amigos virtuais e por que não amores virtuais, cada vez mais e fica a mercê de uma máquina. O computador já virou um eletrodoméstico presente na maioria das casas pelo mundo, e a Internet como se fosse água e luz, ou seja, indispensável para o homem.

Hoje se o individuo não tem acesso a grande rede ele é considerado pelos demais um alien, assim mesmo como não possuir um celular, falando nisto para que os outros precisem saber onde esta e o que esta fazendo o tempo todo, tem pessoas que já não conseguem ficar alguns minutos sem o celular, e acabar a bateria ou ir para onde não tem sinal e como ficar sem respirar uma sensação de vazio e pânico total que já a aumentar as batidas do coração e faz a pressão de muitos subir.

A grande rede pode ser considerada uma teia, pois aprisiona os usuários como moscas indefesas em seu fascínio fazendo com que se esqueçam do mundo real e passe a viver no virtual, como se fosse um droga que da prazer mas faz com que sua mente fique presa naquilo de tal forma que é melhor fazer sexo virtual, chegar a um orgasmo on é mais estimulante do que na realidade cruel e sujeita a riscos incômodos da vida real.

Para que ir ao cinema se pode baixar todo o filme antes de ser lançado, ou para que comprar um CD se hoje num pen-drive pode se ter toda a discografia de uma banda em um aparelho minúsculo que ao conectar no computador mostra todo o seu poder de expansão da tecnologia. Para que ler um livro de 400 páginas se pode ver a sinopse comentada pelo autor em sites e fóruns criados especificamente para aquele livro. A internet tem o poder de massificar tudo que está fora dela e transpor para a tela do computador, mas quem faz isto não é homem? Sim, mas ele perde sua identidade como indivíduo e passa ser usuário de um sistema programado destinado a varias coisas que não se sabe onde ira parar. A internet tornou-se indispensável de tal forma que não há como mais viver sem ela, pois já faz parte do cotidiano da massa.

Com a população dos paises cada vez mais conectada, coisas corriqueiras estão ficando cada vez mais estranhas, por exemplo, para que mandar uma carta a alguém se pode mandar um e-mail ou torpedo do celular. Pra que ligar para pessoa se pode falar com ela via Messenger e ate vê-la pela webcam. Causa estranheza nas pessoas falar nesse tipo de coisa, lhe olha como um louco ao fazer estes métodos retrógrados de comunicação.

Celular é um caso a parte no uso de novas tecnologias quando lançado mais parecia um walk-talk de tão grande e pesado e com a única função fazer chamadas, com o avanço da tecnologia diminui seu tamanho e aumentou sua gama de funções, manda e recebe mensagens, tira fotos, filma, conecta ao computador, redistribuir para outros aparelhos as músicas neles contidas através do seu sistema de Bluetooth, ou seja, fazer a ligação se tornou a coisa mais insignificante que o celular pode fazer por você. Como toda novidade há um receio ao utilizá-la com as novidades dos celulares, não há? Todos procuram os mais recentes lançamentos e se não conseguem o original partem para o similar, mas não deixam de ter em mãos o fruto dos seus desejos, acaba virando uma representação de status ter os últimos lançamentos do mercado, pois acaba por despertar o sentimento de inveja nos demais que mesmo hoje com toda tecnologia o ser humano não a perde sempre querendo causar inveja no outro.

O que não dizer das redes sociais quanto mais amigos se tem, mais está causando inveja nos outros, mas vão ver quantos daqueles amigos virtuais são reais, a pessoa conhece de fato. Como tudo na Internet o mundo lança e o brasileiro integra tanto isto no seu cotidiano que acaba sendo a maioria em todas essas redes. A Internet é forma mais poderosa de comunicação que o homem inventou, pois consegue convergir todas as demais como a literatura, música, cinema e fotografia num único meio ao alcance de todos através de um simples click no mouse.

Hélio Ferreira é jornalista e professor de informática.

Em Pauta: Ficha Limpa (áudio).

OBS: Utilize o Mozila Firefox para ouvir o áudio ou clique aqui para baixa-lo.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Dinheiro


Estamos inseridos em uma sociedade – real e imaginária (mídia) ao mesmo tempo – onde tudo rodeia o dinheiro. E esta ciranda criada é, para muitos, fundamental à sobrevivência e à evolução humana – ou pelo menos do ego. Essa fantasia demasiado sensível, na realidade, é atribuída imaginariamente com discursos mágicos, algo com vida que, pós-adquirir valores humanos, “seria aplicado para o bem de si e da sociedade, tendo um efeito de acordo com o sentimento de quem o usa” – ou de quem o pedir para usar.

Ao utilizarmos o dinheiro deveríamos nos perguntar: “o que quero comprar é algo necessário ou um desejo?”.  Entretanto, não nos perguntamos. Se não nos perguntamos da nossa real necessidade – ou de uma suposta necessidade imposta sem contestação –, implicaria dizer, então, que a prática discursiva do poder interessado no consumo seria, de fato, eficaz? Ou preferimos fechar os olhos quanto a esse consumismo atestado por todos? De fato, esse consumo dos imaginários desejos atribuídos – ou como diria o filósofo pós-moderno Jean Baudrillard: uma hiper-realidade – parece mais uma soma de fechar os olhos com um discurso altamente eficaz. Enfim, estamos em uma sociedade construída cuidadosamente para que nada seja gasto junto à racionalidade.

Entretanto, a luta histórica pelo direito – que não por acaso foi elevada com o surgimento do capitalismo, como mostra os estudos do filósofo e historiador francês Foucault –, pela propriedade privada e pela liberdade, concedeu o caminho para lutar pelos nossos sonhos. Porém o importante é definirmos as nossas reais prioridades e não as que são colocadas como necessidades (ou sonhos), nem as que são eleitas pelo povo e avaliadas pela mídia, da moda (ou pelas celebridades). Se comprarem sem necessidade (muitas vezes atraídos pelas publicidades que constam preços baixos), correrão os risco de gastar sem controle, e, por fim, girar novamente a roda da economia que sustenta a ambiciosa fome dos senhores dos modos de produção.

É habitual desejarem mais dinheiro se existe uma necessidade definida ou um objetivo a alcançar, segundo os velhos discursos dos donos dos modos de produção.  Não seria, então, correto dizer que este hábito também é criado para algum fim (visto que hábitos, costumes, modas, não nascem sem que haja antes uma condição – um movimento dialético – para esse novo habito, costume ou moda.)? Ou, além dos hábitos, o desejo de querer mais seria próprio dos indivíduos ou seria valores que norteiam a cultura predatória do capitalismo? Dizer que os nossos valores, costumes, culturas, história, são alterados, ou quando não alterados são criados outros novos para substituir os velhos, implica dizer, também, que a nossa vida é virtual. Ou seja, ninguém vive o próprio costume, senão o costume que querem que tenham em seu cotidiano. Consomem, gastam demasiadamente, pelo fato de serem criados assim, mas isso só não ocorrerá quando mudarem os valores impostos, como propôs Nietzsche.

Enfim, cada um de nós, enquanto seres humanos estamos cientes que vivemos em uma sociedade movimentada pelo dinheiro, que por sua vez movimenta a indústria cultural e esta as necessidades (principalmente as identificações) humanas para um consumo mais eficaz. O primeiro passo, então, é frear essa roda muito lucrativa a alguns e miserável a muitos, e alterar esses valores/forças que fortificam os lucros dos senhores dos modos de produção, que resultará em uma igualdade entre os homens para, por fim, começarmos uma nova sociedade.

Augusto Bozz e Muryllo Simon são jornalistas

sábado, 10 de julho de 2010

3ª Mostra Luta



Encerra dia 15/07 as inscrições para a 3ª. Mostra Luta. Evento que promove o debate e exposição de materiais que tem como tema central as lutas sociais e a realidade dos trabalhdores. A mostra vai acontecer no MIS (Museu da Imagem e do Som) de Campinas - SP, entre os dias 18 e 26 de setembro. Poderá participar vídeos, fotografias, charges, quadrinho e poesia.  Para maiores detalhes clique aqui. 

Fote: CMI

sexta-feira, 9 de julho de 2010

O Arquivo de Ivan

Documentário: O Arquivo de Ivan 
Curta premiado

O que seria do cinema sem seus abnegados colecionadores e incansáveis catalogadores? Eles que salvaram tantas obras primas e tantas histórias incríveis do mais puro esquecimento...

De Fábio Rogério | 2008 | 15 min


Para maiores informações, clique aqui.

Fonte: Porta Curtas

Comentário

Gostei do assunto abordado nesse documentário, mostra um hobby interessante. Ivan, mais que um fã de cinema, é um colecionador de sonhos. Demostra ser apaixonado pela arte técnica da catalogação. Um verdadeiro bibliotecário da vida. Não é simplesmente catalogar informação para formar um imenso arquivo. Ivan, demonstra o entusiasmo e paixão que tem pela busca da informação, que o torna em bilioteca viva.

Poemas

O mundo que eu quero

Por um momento, eu queria fugir.

Escapar de algum modo de,

Tudo que faz sofrer

Eu queria esquecer

Esquecer esse mundo que me rodeia,

As pessoas que fingem que tudo

É normal

E por um momento, tentar ser eu.

Buscar em outros lugares

Um lugar pra mim,

Porque eu sou assim

E não sou hipócrita, em querer,

Ficar nesse mundo que me sufoca

Eu quero sair daqui, buscar,

A felicidade que sonhei pra mim

Onde as pessoas não queiram me sufocar,

Quero um mundo que saiba amar


Karita Carvalho é jornalista e poeta.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Eleições



A política nacional é uma vergonha, pois existem políticos corruptos que sempre estão a fim de apropriar do dinheiro público em favor de seus interesses próprios e escusos, enquanto a maioria da população está à mercê de sua própria sorte.
O Brasil é o único país a ter uma eleição totalmente informatizada isto garante a lisura no processo de apuração, porém este processo não elimina as barganhas políticas que acontecem no decorrer das campanhas.
Uma significativa parcela da população não vê os programas políticos e tão pouco analisa as propostas dos candidatos, apenas vota por ser obrigatório e muitas vezes troca seu voto por falsas promessas e alguns “agrados” tipos: cestas básicas, próteses dentárias, óculos, uma recompensa financeira entre outras coisas.
É um dever e direito do cidadão de um país democrático escolher seus representantes através do voto, mas deveria ter o direito de não votar podendo o voto ser facultativo como é para os de 16 a 17 anos e de acima de 60 anos e como é em muitos paises mais desenvolvidos.
Num país onde o voto é facultativo, o eleitor vai à urna para exercer seu papel de cidadão votando realmente interessado nas propostas dos políticos, no progresso do seu país e não por ter restrições no seu dia-a-dia como: não assumir concursos públicos, passaporte ser cancelado, impedido de fazer financiamentos e outros boicotes ao cidadão.
A eleição obrigatória como acontece no Brasil gastasse milhões de reais, desde o treinamento dos mesários, na manutenção das urnas, no contingente de pessoal destacado para a segurança do pleito, para a apuração e sem contar que na maioria das eleições ocorre o segundo turno gastando-se a mesma quantia do primeiro turno. Em uma eleição facultativa os gastos seriam reduzidos pela diminuição das seções eleitorais e assim em toda a logística envolvida no processo eleitoral. O dinheiro economizado na eleição facultativa poderia ser destinado a outros fins como: educação, saúde pública, segurança pública e tantas outras coisas necessárias ao país.
Não que a eleição facultativa acabe com a corrupção que assola o Brasil, contudo tornam os eleitores mais conscientes de seu papel de cidadão e as campanhas eleitorais pautadas em propostas sérias e não falsas promessas.

Hélio Ferreira e Tabata Furtado são jornalistas