Sento-me!
A morte é o meu eu.
Não a nego nem a expulso.
Ela está sempre dentro de mim.
A vida que é um ovo
Superfície pálida; casca branca!
Apenas superfície.
A morte é o meu eu.
Pois sou um peregrino de seres,
Esquartejo-me todos os dias.
Ass.: Carlos Drummond Lispector
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